Como eu disse anteriormente na Parte 2 dessa nossa jornada. Meu marido ficou estático, e resistente no meio de uma pandemia mundial. Trazer uma filha para a nossa casa, ser pai novamente naquelas circunstâncias de 2020, estava fora de cogitação para ele.
Foram dias intensos, mas muito intensos, em que eu realmente tive que abrir mão do controle e deixar o Espírito Santo de Deus agir, pois, algo dentro de mim pulsava muito forte de que aquela menina era para ser nossa filha. Eu não estava mais olhando as circunstâncias, apesar delas aparecerem o tempo todo para me cegar e eu não crer, eu tive que fazer o exercício de olhar além, para o Deus forte e soberano ao qual eu sirvo e entrego diariamente a minha vida.
Em um telefonema, minha sábia mãe me disse exatamente o que eu deveria fazer. Com muito medo, eu fiz. E deu certo! Eu agi de uma maneira mais sábia e disse ao meu marido que precisaríamos estar alinhados e que eu não tomaria nenhuma decisão sem ele estar comigo nessa. Após mais alguns ajustes e conversas, chegou o grande dia de conhecer nossa pequena filha.
A caminho do lar, no carro nós, estávamos nervosos, eu com grande expectativas ele extremamente focado e trocando poucas palavras. Quando trouzeram ela para nós ela estava com a carinha assustada, uma princesa de vestido branco, tão miudinha. Meu marido foi o primeiro a pegá-la do colo da psicóloga do lar, ele prontamente abriu os braços e sorriu pra ela. Eu estava sentindo a presença de Deus naquele lugar em todo momento. Em todo tempo em meu coração eu orava e já declarava que ela seria nossa pra sempre. No rosto do meu marido uma transformação de quem encontrou a alegria e o sabor da ADOÇÃO. Algo que ele nunca tinha experimentado. Hoje ele diz com muita convicção que a Alice nasceu para ser para sempre nossa.
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